4ª revolução industrial e a Administração 4.0
A Revolução Industrial 4.0 é um conceito que engloba automação e tecnologia da informação, além das principais inovações tecnológicas desses campos.
Tudo isso aplicado à manufatura – entendendo o termo como sendo a transformação de matérias-primas em produtos de valor agregado.
Para enxergar todos os benefícios da revolução industrial 4.0, o gestor precisa ter uma visão estratégica dos negócios.
Investindo na modernização dos processos industriais, ele terá uma grande redução nos custos de produção.
Mas é claro que, antes de entrar com tudo na revolução industrial 4.0, é necessário um detalhado planejamento. Mudam todos os processos e também o organograma da companhia.
Uma oportunidade para ter menos profissionais com função operacional e mais com incumbências estratégicas. Desenvolver essa cultura organizacional de valorização da estratégia é possível aproveitar ainda mais os pontos positivos da revolução industrial 4.0.
Com máquinas inteligentes e o princípio da modularidade, é possível ter uma produção muito mais flexível. Desse modo, o gestor, ao identificar demandas e tendências do mercado, poderá agir com muita velocidade para colocar um novo produto na rua.
Assim, a realidade da indústria 4.0 traz impactos positivos também para o público consumidor, que terá maior acesso a produtos personalizados, de qualidade e a um custo menor.
6 Princípios da Indústria 4.0
Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real.
Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos.
Descentralização: é a ideia de a própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se auto ajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho.
Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria.
Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas.
Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.
Principais desafios
Um dos grandes problemas da economia brasileira é que ela é baseada em serviços e em produtos de pouco valor agregado, altamente sujeitos à volatilidade do mercado internacional e com margens de lucro pequenas.
A indústria se encontra estagnada e pode-se dizer que estamos na rabeira tecnológica, mesmo se comparados a outros países em desenvolvimento.
Ou seja, implantar a realidade da revolução industrial é um desafio, tendo em vista que sempre engatinhamos nas revoluções anteriores.
Para não ficar para trás, o país precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas.
Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, proatividade e gosto de inovação. E ofertar uma melhor infraestrutura em logística e telecomunicações.
Aumento da produtividade por meio da otimização e automação
A otimização de processos e o aumento de produtividade são os primeiros benefícios que os fabricantes veem. É também um dos primeiros objetivos dos projetos de Indústria 4.0. Em outras palavras: ela atua economizando custos, aumentando a lucratividade, reduzindo o desperdício, automatizando para evitar erros e atrasos, acelerando a produção para trabalhar mais em tempo real. Tudo isso para superar a enorme competitividade global na qual a velocidade é crucial para todos.
No final, podemos dizer que a revolução industrial 4.0 é a realidade na qual a tecnologia industrial está cada vez mais eficiente: mais inteligente, rápida e precisa.
Em vez de temer a tecnologia, é preciso se antecipar aos desafios que a nova realidade vai trazer e pensar em maneiras de potencializar seus impactos positivos.
Uma maneira de otimizar o tempo da sua equipe e focar no core business é com o uso do CSC Centro de Serviços Compartilhados. As unidades podem direcionar seus esforços para as demandas que, de fato, vão agregar valor para o consumidor final, sendo diretamente relacionadas com a sua atividade fim, trazendo diversos benefícios.
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